quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Remoção de terra na Rua Curitiba

Foto tirada em 26/6/2010 (clique na foto para ampliar)

Nesse dia (26/6/2010) começou a ser retirada uma grande quantidade de terra da margem da Rua Curitiba, tarefa essa que envolveu vários  caminhões caçamba e essa máquina da foto. A remoção de terra foi necessária por que neste local será pavimentada uma outra via, da Rua Equador até a Rua Professor Couto da Costa. A imagem mostra a remoção bem no início. Esse trecho foi rebaixado e parte dele ficou até em nível inferior ao já existente.





Foto tirada em 30/6/2010 (clique na foto para ampliar)


Quatro dias depois e quase metade do trecho já havia sido escavado e a terra removida. Nestes dias o tempo estava ajudando, com dias de sol o serviço rendeu bastante e ao contrário do que se esperava logo aquele gramado bonito que todos estavam acostumados deu lugar a um terreiro só. A parte ruim disso é que depois dessa remoção passamos um grande período de seca e poeira foi o que não faltou.




Foto tirada em 2/7/2010 (clique na foto para ampliar)


No começo de julho as coisas já adiantadas por aqui. No detalhe à esquerda da foto próxima ao local da trincheira, uma viga metálica, parte da estrutura da ponte  que posteriormente eu irei mostrar como foi colocada sobre os pilares. Foram usadas várias delas na construção. Apenas seis dias depois de se começar a escavação já havia saído tudo isso de terra, porém tinha muito mais ainda para se retirar.






Foto tirada em 7/7/2010 (clique para ampliar)
 Onze dias mais e a escavação já está quase concluída de ponta a ponta porém ainda iria demorar mais um pouco para o término dos trabalhos. Esse era o aspecto da rua no dia 7/7/2010. Todo esse trabalho de remoção e a pavimentação das ruas, bem como da construção de guias e galerias de água de chuva foi executado pela empresa Trevo Terraplenagens, de Londrina.






Foto tirada em 11/7/2010 (clique na foto para ampliar)

No dia 11/7/2010 eu tirei esta foto, que mostra mais um pouco do avanço da escavação, que agora já estava em sua fase final. Foi desta feita removida a terra no local onde estão as máquinas e o caminhão, e foi colocada terra limpa no lugar, usualmente se faz isso para uma melhor compactação, o que é feito com aquele trator com um rolo compactador com pontas, conhecidas como pés de carneiro. No dia seguinte a essa foto, quase no final da remoção de terras caiu uma chuva, que foi uma das últimas registradas por aqui em quase tres meses. Essa chuva fez interromper o serviço quase no final. Devo postar um vídeo que mostra esse detalhe (da chuva caíndo), mas antes quero mostrar a remoção de uma escadinha que havia bem em frente a rua Professor Couto da Costa e que foi durante anos utilizada pela população da Vila Mesquita, bem como de outros bairros ao redor para se dirigir ao centro da cidade.

Before and after...


Foto tirada em 6/6/2010 (clique na foto para ampliar)

No dia 6/6/2010 a Rua Curitiba, entre as Ruas Equador e Prof. Couto da Costa ainda podia ser vista assim, com seu gramado viçoso e bonito, verdinho por um imenso período de chuvas que haviam caído até então durante um longo período (todo o final do ano de 2009 e começo de 2010). Nessa época até a calçada de caminhada, utilizada por muitos moradores da região e até de outras regiões da cidade ainda estava toda preservada.

Foto tirada em 6/6/2010 (clique na foto para ampliar)

Espero que quando a trincheira estiver pronta, com a construção da segunda via entre as Ruas Equador e a Rua Couto da Costa, nossa Rua Curitiba volte a ser tão bonita como já foi um dia!
Foto tirada em 6/6/2010 (clique na foto para ampliar)



Além da calçada, a Rua Curitiba é (ainda é) bem arborizada em muitos trechos de sua extensão, graças ao trabalho de preservação da maioria dos moradores que nela residem. Essa rua tem uma característica bem peculiar: só tem casas de um lado em toda a sua extensão do lado esquerdo, na ordem crescente dos números, por isso todas as residências tem número ímpar. Do lado direito só o gramado e a linha de trem.




Foto tirada em 11/7/2010 (clique na foto para ampliar)


Um mês depois, no dia 11/7/210 a Rua Curitiba já estava assim, sem o seu belo gramado e com a calçada de caminhada toda danificada pelo tráfego dos caminhões que removeram a terra passando sobre ela. Essa terra toda (centenas de caminhões) foi retirada por que nesse trecho a rua será de duas vias, no entorno da trincheira, ganhando uma rotatória na saída da ponte, na esquina com a Rua Antonio Donadio.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Começando a mudar o visual

No dia 21/6/2010 eu registrei esta imagem, quando se começou a retirada de terra onde antes passavam os trilhos no pátio da estação:
Foto tirada em 21/6/2010 (clique na foto para ampliar)
Primeiro foi removida a brita do local e na sequencia foi escavada a terra no lugar onde seria constuída a ponte, até o mesmo nível de onde foram feitos os primeiros pilares. Algo demonstrava que agora a obra realmente sairia das promessas de políticos e se tornaria realidade. Esses dias passaram muito rápido e a Rua Curitiba, principalmente, experimentou uma mudança profunda em seu visual como relaterei no post seguinte.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pronto para recomeçar

No domingo, 13/6/2010, eu registrei como estava o canteiro de obras, que agora dava sinais de que os trabalhos iriam recomeçar, e confesso, muita coisa mudou desde então. Naquele dia, diferente da última postagem sobre 31/5/2010, haviam sido colocadas sobre as primeiras pilastras prontas algumas peças metálicas, que dariam idéia de como seria montada a estrutura, num sistema de encaixes como um quebra-cabeças.

Foto tirada em 13/6/2010 (clique na foto para ampliar)

Foto tirada em 13/6/2010 (clique na foto para ampliar)
Sobre essas vigas metálicas ainda foram colocadas outras estruturas, também metálicas, como mostrarei futuramente.

Foto tirada em 13/6/2010 (clique na foto para ampliar)
Nesse dia eu registrei como ficou também o desvio dos trilhos, depois daquele trabalho do dia 30/5 que mostrei anteriormente. Nesta foto já vemos que também os dois trilhos das linhas variantes do pátio foram retirados e neste mesmo local logo veremos estruturas de madeira, que eu futuramente explicarei para que servem. Uma boa parte da plataforma original da estação teve que ser removida, para dar angulo ao desvio dos trilhos, bem como parte das telhas foi cortada rente à parede da estação, já que as composições agora passam bem perto do prédio.

Foto tirada em 13/6/2010 (clique na foto para ampliar)
Esta foto mostra aquela peça do vídeo que fiz dia 31/5, que for arrastada pelos tratores e colocada neste local, onde agora se inicia a única variante do pátio da estação de Cambé. Aí neste local ela foi encaixada ao leito normal da ferovia.







quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mudança da chave


Mais um trabalho meu: No dia 31/5/2010, segunda feira, essa enorme "traquitana" de trilhos e dormentes foi deslocada de um local a outro, sendo arrastada por uns 200 metros, e eu registrei como isso foi feito.

Trem estreando desvio.wmv

Este vídeo mostra o trem passando pelo desvio, muito, mais muito devagar. Vale lembrar que até hoje a velocidade máxima no pátio de Cambé é de 5 Km por hora, conforme me disseram funcionários da empresa ALL - América Latina Logística, o que vale dizer que um trem de mais ou menos 100 vagões demora em média de 18 a 20 minutos para atravessar todo o pátio, motivo pelo qual parece que os trens que estão passando são mais compridos (com mais vagões) que os de antes, o que não é verdade, o que acontece é que eles passam mais devagar (por motivos óbvios). Essa velocidade de 5 km tem de ser mantida desde o conjunto de máquinas até o último vagão da cauda, e o óbvio citado antes é por motivo de segurança.

Obras_Trincheira.wmv

Fiz esse vídeo relatando a construção do desvio mencionado na postagem anterior.

O desvio

Para a construção da ponte no leito original da linha férrea no pátio da estação, foi necessário a realização de um desvio no trilho principal e a interupção dos dois desvios existentes. Esse trabalho, que como disse anteriormente atrasou a obra em pelo menos dois meses, foi realizado no dia 30 de maio, um domingo de tempo embaçado, quase chuvoso e novamente eu estive lá para registrar tudo. Dezenas de operários trabalharam nesta tarefa, que na verdade começou na sexta (28) e encerrou na terça (1/6). Máquinas da Comdec e alguns funcionários deram apoio ao serviço. seguem algumas fotos.
Foto tirada em 30/5/2010 (clique na foto para ampliar)
Esse desvio da foto acima, que passa à direita do pátio, é o definitivo. No dia 30/5, foi improvisado um outro desvio passando a esquerda.
Foto tirada em 30/5/2010 (clique na foto para ampliar)
Na foto acima vemos que primeiro o desvio foi construído à esquerda e depois foi passado para o lado direito do pátio, passando ao lado da plataforma da estação.

Foto tirada em 30/5/2010 (clique na foto para ampliar)
Nesta foto, uma visão aproximada de quantas pessoas trabalharam naquele domingo a tarde!

Foto tirada em 30/5/2010 (clique na foto para ampliar)
As 17:28 hs., chegou uma composição com aproximadamente 100 vagões que iria testar o desvio para a esquerda, no caso do improvisado, que depois foi convertido para a direita.

Foto tirada em 30/5/2010 (clique na foto para ampliar)
Da postagem onde relatei o avanço das obras (Avanço das obras - Final de Abril de 2010), referente ao dia 25/4/2010, essas cabeças de pilar em concreto mostradas na foto foi tudo o que foi feito até o dia 30/5/2010 no canteiro de obras. Isso deu nos nervos de muita gente, pois dava a parecer que na verdade a obra não sairia de jeito nenhum.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trem na linha!

O mês de maio foi demorado de passar, se pensando em obras por aqui! Os operários da construtora Tenjel sumiram, nada de pedras, máquinas, concreto ou algo que pudesse demonstrar que a obra seria realmente construída, ou que se fosse dado andamento ao que já estava pronto. Só o que apareceu, de vez em sempre foi o trem fechando a passagem das pessoas da Vila Mesquita , como ocorreu no dia 26, mais ou menos ao meio dia. Como de costume, lancei mão da minha Fuji, e cliquei algumas vezes, para que não fique esquecido depois da obra como havia sido antes. Desta feita tive ajuda do site Bondenews novamente, siga o link:

http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--908-20100526


Foto tirada em 26/05/2010 (clique na foto para ampliar)
Esta foto deixa bem claro o que encontra um morador ou aluno da Vila Mesquita que precise ir ao centro ou vice versa e se depara com um trem parado no pátio da estação.


Foto tirada em 26/05/2010 (clique na foto para ampliar)
 O recurso que se tem então, dependendo da pressa ou compromisso com horário marcado é dar a volta, como vemos, no caso da mulher com criança de colo, nas fotos acima e abaixo!

Foto tirada em 26/05/2010 (clique na foto para ampliar)
 Mais uma vez meu amigo Carlos Latuff  do blog Ferrovias do Brasil, sempre gentil, me ajudou a mostrar o problema para o mundo via web, postando sobre Cambé em seu blog:

http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2010/06/urgente-moradores-de-cambe-continuam.html

domingo, 19 de setembro de 2010

Avanço das obras - Final de Abril de 2010

No mês de abril, as coisas andaram meio devagar no canteiro de obras da trincheira, barradas pela necessidade de construção de um desvio dos trilhos, desvio esse de custo elevado e sem ter sido calculado no projeto original. Tudo isso que tenho relatado, é originado de conversas informais com operários e pessoas envolvidas da empresa, bem como algumas pessoas ligadas à prefeitura e a ALL - América Latina Logística. Dizia-se que o custo de implementação desse desvio girou em torno de R$ 70.000,00, e que no final parece ter sido bancado pela prefeitura, mas não faz diferença, o importante é que foi feito, e a demora em se definir como seria feito atrasou a obra em alguns meses.
Foto tirada em 25/04/2010 (clique na foto para ampliar)


Foto tirada em 25/04/2010 (clique na foto para ampliar)
Foto tirada em 25/04/2010 (clique na foto para ampliar)
Estas fotos mostram o pátio da estação, antes de se construir o desvio, com o leito de trilhos principal ainda em linha reta. Observamos, nesta última foto, no alto a direita o detalhe dos primeiros sinais de uma obra no local, com a construção das duas primeiras linhas de pilares, nesta data ainda em estado inicial, não dava nem para se imaginar como seria a tal "trincheira".
Foto tirada em 25/04/2010 (clique na foto para ampliar)
Como vemos na foto acima, o que havia sido feito até então não dava amostras de como seria construída a trincheira.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Deu no Bonde

Essas fotos eu tirei  e enviei para o site de notícias BONDENEWS no dia 16/11/2009, no link "Bonde Repórter", o que foi prontamente publicado. Essas fotos repercutiram, e por um bom tempo o pessoal da empresa ALL passou a se "preocupar" com os horários em que se paravam trens no caminho dos alunos. Veja a reportagem aqui:

http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--519-20091116&tit=estudantes+voltam+a+pular+trem+em+cambe

Ferrovias do Brasil: Estação de Cambé (PR): O perigo continua!

No dia 11/03/2010, às 17 horas, trem trancou a passagem dos alunos do Colégio Olavo Bilac no pátio da estação novamente no horário de saída, como havia acontecido em 3/11/2009, (dia da morte das meninas). Resolvi registrar o ocorrido em fotos e enviá-las para o Latuff, que prontamente as publicou no dia 14/03/2010 em seu blog Ferrovias do Brasil. Esse blog é seguido por vários outros blogs e sites de notícia, de modo que essas imagens repercutiram nacionalmente e até fora do país. Veja:

http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2010/03/estacao-de-cambe-pr-o-perigo-continua.html

Ferrovias do Brasil: "Neste local Renata e Brenda foram assassinadas"

O blog Ferrovias do Brasil, do cartunista carioca Carlos Latuff, que tive o prazer de conhecer em janeiro de 2010, (e que me inspirou a criar esse blog) trata de assuntos ferroviários de toda natureza. Latuff visitou o local do acidente ocorrido com as meninas e produziu essa matéria para seu blog:

http://ferroviasdobrasil.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

Prosseguindo

Em fevereiro de 2010, choveu muito, como em janeiro também havia acontecido. Isso fez com que o andamento das obras fosse mais lento do que deveria. Fui testemunha de que os operários, em muitas ocasiões trabalharam mesmo com chuva sobre eles, a fim de que o cronograma não artazasse ainda mais. Era só o tempo dar uma brechinha, a chuva diminuir um pouco, que lá estavam eles, trabalhando muitas vezes encharcados.
Foto tirada em 12/03/2010 as 16:04 hs. (clique para ampliar)

Foto tirada em 12/03/2010 as 16:09 hs (clique para ampliar)

Estas fotos mostram os primeiros pilares sendo concretados. Na época, foram feitas duas linhas de pilares. São cinco ao todo em cada linha: Dois à direita, um no meio e dois à esquerda da trincheira. Para se fazer essas linhas de pilares ainda não foi preciso mecher na linha principal, o que ocorreu posteriormente, e que mostrarei em breve como foi feito.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Entrevista para a Band


Este vídeo, de uma entrevista que concedi para a TV Tarobá de Londrina, (afilada Band) no dia 18/11/2009, a respeito dos trens e sobre a morte das garotas. É claro que falei muito mais do que foi publicado, essas coisas são assim mesmo, pedem pra você conceder a entrevista, deixam você falar uma hora e depois editam, cinco ou seis palavras do que você disse, mais tá bom assim mesmo, acho que dei o meu recado (Muitas vezes o que sai publicado é o contrário do que se quis dizer).

Trem artavessando o local das obras


Neste vídeo, uma composição atravessa o local das obras, no dia 12/03/2010, às 16:18 Hs. Nessa época os trilhos originais ainda não haviam sido mudados, o que ocorreu depois, como mostrarei futuramente.

Continuando...

                    O processo de construção da trincheira é algo meio que demorado por diversos fatores, um deles é que as colunas da ponte são feitas no sistema de poços, perfurados à mão, um por um e aqui particularmente alguns detalhes dificultam ainda mais: Primeiro, terra boa mesmo, fácil de cavar, só uns dois metros mais ou menos, depois, mina água que precisa ser drenada todo dia de manhã, além de o posseiro (furador do poço) ter de trabalhar de pé, cavando dentro de um espaço de menos de um metro de largura, artesanalmente, sendo a terra retirada or baldes. Me disseram os operários que lá dentro a temperatura é quase que insuportável!
Foto tirada em 06/03/2010 às 10:05. (clique para ampliar)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O início

                    Próximo ao dia 10 de novembro de 2009, a empresa contratada, Tengel Engenharia, de São José dos Pinhais - Pr., começou as atividades de construção da trincheira, mais na verdade as obras só começaram a embalar a partir de 10 de janeiro de 2010, quando operários começaram a trabalhar no local da obra, se instalando no pátio da estação, que foi cercado se transformado em um grande canteiro e ao mesmo tempo alojamento dos funcionários. A primeira fase começou pelo lado bairro, precisamente do lado da rua Curitiba, confrontando com a Rua Antonio Donadio, onde, ao término da obra será construída uma rotatória.
                    Primeiramente se trabalhou a primeira carreira de pilares. A construção dos pilares é executada de uma forma curiosa! Primeiramente é perfurado um poço, de mais ou menos 3 metros de profundidade e perto de 1 metro de diâmetro. Em seguida, com um molde especifico, é construído uma espécie de tubo de concreto, oco, por fora da terra, que depois vai sendo descido. Então um operário desce de novo por dentro do tubo e perfura mais 3 metros, então se constrói mais 3 metros do tubo fora da terra, que de novo vai ser baixado e assim por diante, até doze metros. A finalidade de se fazer esse tubo oco de concreto é que ao fim dos doze metros, o operário tem de escavar a sapata de sustentação, de mais ou menos 4 X 4 metros por 3 de altura, e o concreto serve para segurar as paredes do poço. Então se arma a ferragem da sapata e do interior do pilar, que finalmente são preenchidos por inteiro com concreto, tendo assim o pilar pronto.

Foto tirada em 15/11/2009 às 15:54 Hs. (Clique para ampliar)
                    A curiosidade então é o fato de que enquanto os tubos não ficam por inteiro dentro da terra, é visto um feixe de ferragens apontando para o céu, o que gera na maioria dos leigos a idéia de que algo vai ser feito para cima da ponte e não abaixo dela como realmente acontece. Até hoje, quase na fase final da construção dos pilares, ainda tem gente que questiona o que vai ser feito ali, tão alto assim...
Aqui, as primeiras medições e marcações, no início. Foto tirada em 12/11/2009, às 13:51 Hs. (clique para ampliar)

Trem_parado.wmv



Eu, depois do acidente, ainda não tinha e resolvi comprar uma câmera digital, para registrar o absurdo que era aqui. Algumas vezes então, depois disso tive a oportunidade de registrar trens parando e impedindo pessoas, principalmente alunos do Colégio Olavo Bilac, normalmente por coincidência de horários, na entrada ou saída de aulas. Como fiz neste vídeo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na hora certa

Vídeo que fiz, quando, dias depois do ocorrido, um trem fechou a passagem para o Colégio Olavo Bilac, na hora da entrada dos alunos, e que mandei para a RPC - Rede Paranaense de Comunicação - TV Coroados Londrina, Afiliada Rede Globo, que o transmitiu numa inserção chamada "Na hora certa":

http://www.rpctv.com.br/paranaense/video.phtml?Video_ID=65567

Isso aconteceu em 16/11/2009.

O acidente

No link abaixo, o relato do acidente:

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/11/03/trem-atropela-duas-meninas-que-saiam-da-escola-perto-de-londrina-no-parana-914585430.asp

Esta placa foi colocada próximo ao local do acidente, lembrando do ocorrido.                                                    

Início das Obras

                    Olá! Sou o Moacir, de Cambé - Pr. Criei este blog como uma vitrine de uma grande obra que está sendo executada em minha cidade, uma TRINCHEIRA para passagem de pedestres e carros por sob a ferrovia, no pátio da estação ferroviária de Cambé. Conforme as obras foram se encaminhando, eu fui criando um arquivo de imagens (fotos e vídeo) que estou disponibilizando agora para que todos, cambeenses ou não possam acompanhar o andamento, cronograma e conclusão da obra.
                    Infelizmente o início da obra coincidiu com um fato trágico, a morte de duas meninas, estudantes do Colégio Olavo Bilac, que fica a menos de cem metros do pátio da estação, na tarde de 3 de novembro de 2009. Muitos dizem que a obra só começou por causa da morte das garotas, o que acredito não ser a verdade, porém o povo em geral tem a certeza disso.

O link geral para meu blog é: http://trincheiraemcambe.blogspot.com/

Esta é a primeira postagem que fiz, mas já existem mais 56 até os dias de hoje, se quiser conhecer meu trabalho, coloque este link em seus favoritos e acompanhe desde o início. Se quiser ser informado de atualizações, deixe seu e-mail no espaço reservado aos comentários, que eu informarei com muito prazer o que de novo está acontecendo aqui. Nunca havia visto uma iniciativa como esta e posso afirmar, se toda obra tivesse um chato como eu por perto, as coisas seriam diferentes em se tratando de obras públicas!